Ao
término da Segunda Guerra Mundial, com a Europa destruída e os sentimentos
anti-semitas ainda exaltados, milhões de judeus de todo o mundo se uniram aos
sionistas na Palestina. Mas a política de restrição à imigração judaica foi
mantida pelo Mandato Britânico. Como forma de burlar as determinações inglesas,
grupos militantes judaicos sionistas procuravam infiltrar o maior número
possível de refugiados judeus na Palestina. Enquanto isso, retomavam os ataques
contra alvos britânicos e repeliam ações violentas dos nacionalistas árabes.
Como as pressões foram se avolumando, a Grã-Bretanha decidiu abrir mão da
administração da Palestina e entregou a administração da região à Organização
das Nações Unidas (ONU).
O
aumento dos conflitos entre judeus, ingleses e árabes forçou a reunião da
Assembléia Geral da ONU, realizada em 29 de novembro de 1947 e presidida pelo
brasileiro Osvaldo Aranha, que decidiu pela divisão da Palestina Britânica em
dois estados, um judeu e outro árabe. A decisão foi aceita pela
maioria das lideranças sionistas, embora tenha recebido críticas de outras
organizações, por não permitir o estabelecimento do estado judeu em toda a
Palestina. Mas a Liga Árabe não aceitou o plano de partilha. Eclodiu então um
conflito armado entre judeus e árabes.
As
hostilidades entre árabes e judeus prosseguem durante a 2ª Guerra Mundial
(1939-1945). Grupos armados sionistas começam a matar ingleses, em represália
contra a política do Reino Unido de impedir a imigração de judeus que tentam
escapar ao genocídio nazista. Com o final da guerra, a notícia do extermínio de
6 milhões de judeus nos campos de concentração nazistas, o Holocausto, aumenta
o apoio internacional à criação de um Estado judaico.
By Rosely Archela
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